Classic Wonders

23 abril 2007

300...A Barbárie!


Confesso que andava curiosa para ver este filme. Não tanto pelo boca-a-boca - nem me dei conta que existisse - mas antes pela grande antecipação que rondava vários blogs dedicados à sétima arte. Por muito tempo me perguntei sobre o que seria o filme, mas talvez por preguiça e falta de interesse nem sequer pesquisei como deve de ser e quando chegou às vésperas da estreia e comecei a ter mais informação sobre o filme à minha volta só via cenas de luta - que me lembre, era sempre a mesma...Isto começou a deitar abaixo a minha expectativa em relação ao filme, mas não me deitou abaixo a curiosidade. Que raio! Um filme não pode ser tão falado só devido a cenas de luta! E tinha razão. Vai mais um pouco além disso.
Para quem andava distraído, como eu, eis a sinopse muito breve do filme em causa "300":
Estamos em 480 a.C.. O rei persa Xerxes continua a expansão do seu império -iniciada pelos seus antecessores - e chega então a vez de submeter os povos de Esparta e também de Atenas, ainda fora do seu alcance. Tenta a via diplomática, que se mostra insultuosa para tanto uns como outros e então é declarada guerra. No entanto, o Rei dos Espartanos é impedido de proteger o seu país contra essa guerra e decide então levar mais 300 homens consigo para impedir a passagem das tropas de Xerxes através da Passagem das Termópilas - a qual deu o nome à batalha.

Não estou aqui para criticar, mas antes para assinalar a beleza das imagens que este filme me proporcionou - quem se lembra do "Sin City" ou é leitor assíduo das BD de Frank Miller já sabe o que o espera. Apesar da violência, que para muita gente é demasiada e demasiado explícita, não a achei de modo algum gratuita. Serviu apenas para entendermos a mentalidade destes espartanos, tão maravilhosamente interpretados por belos actores (e não me estou só a referir ao "eight pack" que todos possuíam..lol), o que os move, qual o objectivo da suas vidas, o que foram treinados para fazer desde crianças. Não há espaço para molezas. E não houve mesmo!
Um filme brutal, sem dúvida, mas nada unidimensional - apesar de por vezes assim parecer...

Quanto às críticas - que chegaram a vir, note-se, do Presidente do Irão! - de que o filme não adaptou de forma fidedigna os factos reais...bem...Só posso dizer isto: é um filme e não um documentário. Nunca tomarei tudo o que vejo num filme, mesmo os que se dizem baseados em factos reais, ou biográficos, ou o que seja, porque nunca serão fiéis à História. Podem é ter o ónus de nos levar a querer conhecer essa História sobre a qual se baseiam...E penso que é o que este filme tem. Pelo menos para mim - infelizmente não conheço bem a História da Grécia e Roma Antigas e ao menos este filme, levantou um pouco o véu do que será essa História.

Para mim é já um dos melhores de 2007...but what do I know?
(nota-se mesmo que acabei de vir agora do cinema não se nota?)



P.S.: não podia acabar sem deixar uma nota acerca da Banda Sonora Original composta por Tyler Bates - completamente desconhecido para mim até hoje. Orquestral mas com elementos electrónicos muito bem inseridos. Atentem bem.

06 abril 2007

Contra-nacionalismo



Podia ser uma simples montagem de brincadeira da net, mas eis que no centro da Cidade Lisboa aparece em grande.





Só por isto tenho pena de não andar em Lisboa nestes dias de santas férias...

05 abril 2007