Perfeito
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Sons de Sudoeste
19 agosto 2008
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Stay Away
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Take II
Há dois dias este cantinho fez dois anitos. Mais um aninho à deriva nas ondas da Internet. Quando comecei não tinha ninguém para me ler, no entanto, e ao fim de todo este tempo consegui uma meia-dúzia de fiéis ;) Poucos mas bons, lá diz a sabedoria popular. Ah, e já agora: isto tem andado fraco, mas não está totalmente parado. Tenho de aproveitar as minhas férias pós curso superior, não é verdade?
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O Homem Olímpico
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O Espírito Olímpico
Este é um tema um pouco complicado e não tão linear como se podia esperar. Não é justo estar a responsabilizar todos os atletas pelos maus resultados
Dizem que já é muito bom ir aos JO, que ser classificado já é o suficiente, estão entre os melhores do mundo. Isto, porque preencheram os mínimos. Mas na minha opinião, o trabalho de um atleta não se esgota quando se qualifica para uma competição. Se o objectivo é ir a determinada competição, espera-se que se participe nessa competição com todo o brio e não ir lá apenas ver como é uma competição olímpica – e não me venham cá dizer que não houve atletas que só foram com este espírito, porque houve várias declarações, incluindo a da própria Vanessa Fernandes, que chegou a dizer que se sentiu incomodada com a atitude de alguns dos atletas da comitiva portuguesa para quem era igual estar em 20.º como em 50.º lugar. Será isto a mentalidade de alguém que vai para uma competição, competir (desculpem a redundância) com outros atletas? Tentar ser o melhor? Durante muito tempo ficará a declaração de Marco Fortes, o lançador de peso português, que não conseguiu qualificar-se para a final: “Se não consegui mais é porque o meu corpo não deu. Vinha motivado e confiante. Apesar de a qualificação ser a esta hora da manhã, isso não foi um factor determinante”. “Apesar da qualificação ser a esta hora da manhã"? Bem, sem comentários…
Outro argumento que também já ouvi foi o de que muitos destes atletas não são profissionais. E? Isso impede-os de tentar exceder-se? O Nélson Évora não faz isto a tempo inteiro, é estudante na faculdade e treina antes e depois das aulas e ainda consegue ser um dos melhores. O Carlos Lopes trabalhava a tempo inteiro quando ganhou a maratona. Por isso, esta não é desculpa para justificar maus resultados, apesar de eu reconhecer que quem pratica uma modalidade desportiva a tempo inteiro terá mais facilidade e maiores probabilidades de atingir os níveis de resultados mais elevados.
Por outro lado, temos o facto de todas estas modalidades, ou pelo menos, muitas delas, terem poucos apoios financeiros. Se formos a comparar com o futebol – o dito “desporto-rei” – não é quase nada. O comentador do FCP no programa “O Dia Seguinte” lá se queixava do dinheiro que vai das autarquias para as várias modalidades desportivas – é claro que, tudo dividido não deve dar para muita coisa. É engraçado que para fazer estádios de futebol tudo se justifica (milhões para construir um local onde apenas há condições para praticar uma modalidade), enquanto os locais onde é suposto praticar todas as outras modalidades…enfim, será preciso dizer alguma coisa? Não há cultura do desporto no nosso país (tal como não há cultura da cultura...), apenas cultura do futebol e isto é responsabilidade tanto do Estado como dos meios de comunicação. Eu acho anedótico chamar a jornais como “A Bola”, “O Jogo” ou o “Record” jornais “desportivos”, onde 99,9% do conteúdo se dedica ao futebol (futebol? Aquilo é quase uma revista cor-de-rosa adaptada ao sexo masculino) e talvez uma página ou duas amontoa os momentos mais importantes do resto dos desportos. Enfim…Concordo com um treinador para-olímpico que dizia que o problema está na organização – mas não vamos desresponsabilizar os atletas na totalidade. A responsabilidade destes resultados é partilhada e explica porque é que não há evolução nos resultados portugueses nos jogos olímpicos há anos.
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Miguel???
Para mais info vão ao site Save Miguel.
15 agosto 2008
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Etiquetas: 2008, Rob Schneider, Save Miguel
A minha nova "novela"
Publicada por Jubylee à(s) 21:40 1 comentários
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Vale a pena pensar nisto...
Even as we exhale, it is inhaled by others.
The light that shines upon Me, shines upon My neigbor as well.
In this way, everything is connected to everything else.
In this way, I am connected to My friend, even as I am connected to My enemy.
In this way, there is no difference BEtween Me and My friend.
In this way, there is no difference BEtween Me and My enemy.
We are, none of us, alone.
I am always here – Beside you – Behind you – always near.
Always."
Fushumongu
03 agosto 2008
Publicada por Jubylee à(s) 16:55 0 comentários
Etiquetas: Filosofia, Fushumongu, Poesia