One Down, Three To Go - Cloverfield

E pronto! Lá começou a minha maratona da semana. Comecei, como é óbvio (não pela superioridade do filme - porque ainda não vi os restantes para comparar - mas sim pelo título do post...), pelo último filme produzido J.J. Abrahams e que tanto deu que falar na net nos últimos meses.
"Cloverfield" trata da estória de um grupo de amigos que, durante a festa de despedida de um deles, Rob Hawkins, se vêem no meio de uma invasão de algo (sim, é um bicho, mas agora dizer o que aquilo é, é que eu não consigo dizer...sorry) que está a destruir Manhattan. E no meio entram os militares. E basicamente é isto (é um blockbuster, queriam o quê?).

Eu bem sei que, pelo que acabei de escrever, parece que não gostei do filme, mas a verdade não podia estar mais longe.

Durante estes últimos meses e desde que surgiram os primeiros boatos sobre a nova e hiper-mega-ri-fixe produção do J.J. Abrahams, que deixei de ler ou ver o que quer que saísse. Sejamos sinceros, a última vez que houve um hype tão grande acerca de um filme pelo mundo virtual que é a net, foi sobre o "Snakes on a Plane" e todos sabemos o quão virtual era a qualidade desse filme... Por isso, tentei abstrair-me do que se dizia e muito menos ver trailers ou o que quer que fosse acerca de "Cloverfield", para aproveitar o que dali ia vir (mau ou bom).

Sim, é um blockbuster e por isso não se pode esperar coisas muito profundas e melodramáticas. No entanto, o filme resulta muito bem, não só por ser filmado (penso eu, que) literalmente de câmara ao ombro e não só (para quem não aguenta ver imagens tremidas durante muito tempo que se prepare...), mas, também, pelo ambiente mais realista da cena, sem amores impossíveis ou amizades mais profundas do que a vida (bem, isso está lá, mas de uma forma mais ténue, mais - não sei se a palavra é esta - verdadeira). Penso que o uso de actores desconhecidos do grande público ajudou a criar essa atmosfera e é difícil, ao ver o filme, não acreditar que aquilo podia acontecer e que aquelas pessoas podiam existir. E aqui reside, na minha opinião o grande trunfo de "Cloverfield": as personagens que podiam ser a pessoa que passa por nós na rua. Há montes de filmes que filmam os eventos desta forma, mas aqui o trabalho de actores foi fundamental, quase todos com experiência maioritariamente em TV. Não conheço nenhum deles, mas posso destacar aqui Michael Stahl-David, T.J. Miller e Jessica Lucas.
Também o realizador, Matt Reeves, tem um passado na TV e na minha opinião não se saiu nada mal.

Nota: mas qual é a cena do "Nome de Código" que as distribuidoras portuguesas tanto insistem em colocar nas designações nacionais de certos filmes??? Já cansa, não?


Bem, parece que a escolha não me saiu furada. Amanhã temos "3-10 to Yuma".

27 janeiro 2008

1 Comment:

Jedi Master Atomic said...

Fui ver ontem o "Atonement" ;) , mas não gostei muito. Adormeci umas quantas vezes....lol

O Cloverfield será o proximo.