Mudança de poiso

Estarei por aqui:

29 outubro 2008

"O Destino do Universo - Necromância"



Há uns tempos falei aqui do primeiro livro de um amigo meu, Frederico Duarte: "Destino do Universo - Avatar". Este teve grande sucesso e por isso vão-se seguir mais, constituindo uma série. O próximo a sair é este "Destino do Universo - Necromância".

"Meio ano decorreu desde a Grande Batalha que libertou Nova. A paz instala-se e o equilíbrio regressa aos poucos. Mas a ilusão é rapidamente destruída: Adina está inexplicavelmente de volta, com um exército mais forte do que nunca. A Terra é o seu alvo, um mundo em que a magia há muito que foi esquecida e que não está preparado para o seu regresso. Mas Nova não está fora dos seus planos e as terras da Aliança sofrem ataques de demónios. Alexis e os seus companheiros são então forçados a pegar mais uma vez nas armas e enfrentar novos perigos para salvar ambos os mundos. Mas esperam-nos grandes surpresas, aliados inesperados e inimigos inimagináveis e a certeza de que qualquer que seja o resultado, nada será como dantes."

Data de lançamento ainda por determinar.

Se quiserem saber mais dirijam-se aqui ou aqui.

15 outubro 2008

Não resisti



Já conhecia a artista, mas só hoje é que percebi que a mesma já faleceu há mais de uma década...triste...

14 outubro 2008

Face to Face

Não me apetecia nada voltar a colocar aqui um vídeo sem qualquer texto, mas ando tão preguiçosa que não tenho andado com paciência para me sentar e escrever. Antes, tenho andado a ouvir música o dia todo e uma banda sonora recorrente nos últimos tempos tem sido a do filme "Batman Returns", pelo excelente Danny Elfman. Na última faixa, além dos créditos finais tem uma música pop muito engraçada, que se foi entranhando em mim (de início não achei muita piada). Chama-se Face to Face e é interpretada por Siouxsie and the Banshees. Esta ficou-me no ouvido. Enjoy!

07 outubro 2008

Pareceu-me interessante

Vindo directamente daqui.

25 setembro 2008

Happy Working Movie

O ano passado, quando este filme estava para estrear, ao ver o belo do trailer e das imagens que iam saindo, desenvolvi uma visão algo preconceituosa contra o filme. Pareceu-me na altura que era - e desculpem-me a expressão - mais um filme da treta para crianças, sem qualquer tipo de interesse a não ser os bonecos e as personagens exageradas.



O tempo passou e numa longa viagem de avião tive oportunidade de "perder" tempo a vê-lo. Fiquei agradavelmente surpreendida! Afinal não era nada daquilo que pensava! O filme é o "Enchanted", protagonizado por Amy Adams e Patrick Dempsey.

"Enchanted" é um conto de fadas um pouco diferente dos já vistos, que conta a história de Giselle (Amy Adams), uma jovem pretendente a princesa, alegre, sempre bem-disposta e em grande harmonia com a Natureza, que encontra finalmente o seu Príncipe Encantado, o Príncipe Edward (James Marsden), que logo se apaixona e a pede em casamento. No entanto, nem tudo são rosas e a madrasta deste perfeito príncipe, a Rainha Narissa (Susan Sarandon), que devido a este acontecimento corre o risco de perder o trono do Reino de Andalasia, toma então a decisão de se livrar da jovem e envia-a para o único sítio onde não há finais felizes - o mundo real. Giselle cai no meio de Nova Iorque, onde após procurar sem sucesso o seu príncipe e a sua terra, cai no colo de Robert Phillip (Patrick Dempsey), cujo o mundo e o da filha vai mudar para sempre com o seu entusiasmo, a sua música e espontaniedade.

Não é um filme animado, mas sim um belo musical, que brinca com montes de clichés dos contos de fadas tão bem universalizados por Walt Disney. (esta frase não me está a soar muito bem...) A prestação de Amy Adams é tão boa! Adorei a personagem que ela criou, sempre a ver o mundo cor-de-rosa, a imaginar o lado bom de tudo e a ver sempre finais felizes num meio onde isso é tudo tão raro e sem parecer uma louca. O filme tem momentos musicais deliciosos, tais como as canções "Happy Working Song" e "That's How You Know", ambos interpretados e protagonizados por Amy Adams na perfeição e sempre tão bem enquadrados na realidade que os rodeia - não são momentos isolados que caem do nada, como acontecia por exemplo em "Chicago".



(desculpem a legendagem para karaoke :), mas este clip tinha a melhor qualidade)

Lembro-me, mais no início do ano, de pensar, ao ver a cerimónia dos Óscares, que aquelas nomeações para a melhor música, eram um exagero. E continuo a achar! Será que não havia mais filmes com boas canções. A música "So Close" podia ser completamente descartada e não percebi porque é que na cerimónia Amy Adams só interpretou uma das canções ("Happy Working Song") que canta no filme e completamente só no palco, enquanto a outra ("That's How You Know") é interpretada por uma outra actriz, Kristin Chenoweth, que não gostei tanto - para mim tinha mais lógica ser a actriz original e acho que a performance seria melhor (no entanto, já li por aí que a Amy Adams não quis cantar as duas canções). Entretanto vi que esta actriz entra num série que acho muito engraçada: "Pushing Daisies" (Fica aqui a sugestão, se estiverem interessados).

Foi com este filme que comecei a tomar atenção a esta actriz, mas verifiquei que foi já nomeada para o Óscar por "Junebug" (além de várias outras nomeações para Spirit Awards, Golden Globes, etc.) e realmente lembro-me deste filme independente ser a sensação no seu ano. Entretanto, ela já entrou noutros filmes, que ainda não tive oportunidade de ver, como "Charlie Wilson's War" e também teve um pequeno papel no filme de Spielberg "Catch Me if You Can", mas confesso, não me ficou na memória...




Isto é muita conversa sobre Amy Adams, mas acho que posso afirmar que o filme é quase todo dela, portanto a conversa é justificada. No entanto temos outras prestações muito boas. Patrick Dempsey está bem como sempre, o que também não é assim tão bom - está um bocado a fazer o papel que já está habituado a fazer (esperava-se talvez um pouco mais). Timothy Spall entra como o fiel servo da vilã da história e claro, sem qualquer nódoa a apontar. Susan Sarandon faz uma bela interpretação de uma "má" personagem - parece que fazer de mau é sempre bom. É um papel pequeno, mas que fica na memória. A minha surpresa foi mesmo James Marsden, o Príncipe Edward. É um actor geralmente maldito, mas penso que se redime neste papel. Faz a típica personagem do Príncipe Encantado que não tem outro propósito que o de encontrar a sua princesa, casar com ela para viverem felizes para sempre! E claro, sempre ao som de uma boa melodia.

A banda sonora é mais uma vez da autoria de Alan Menken, o tão conhecido compositor de bandas sonoras como "The Little Mermaid", "Beauty and the Beast" ou "Alladin". Logo, não é de estranhar que tais canções fiquem no ouvido - temos um mestre a trabalhar neste filme.

No entanto, se não aceitas a mistura entre o impossível e a realidade, este não é o filme para ti.

Como nota final, há que falar do realizador, Kevin Lima. Tem uma lista pequena de trabalhos como realizador na qual se destaca "Tarzan". É neto de dois portugueses, daí o sobrenome Lima.

24 setembro 2008

Whose the Man??

Foto: Reuteurs

Comentários para quê? É somente o único jogador de ténis a ganhar 5 torneios de U.S. Open consucutivos e 5 torneios de Wimbledon consecutivos.

09 setembro 2008

Perfeito


Foto por Xinhua

21 agosto 2008

Sons de Sudoeste

19 agosto 2008

Stay Away

Take II

Há dois dias este cantinho fez dois anitos. Mais um aninho à deriva nas ondas da Internet. Quando comecei não tinha ninguém para me ler, no entanto, e ao fim de todo este tempo consegui uma meia-dúzia de fiéis ;) Poucos mas bons, lá diz a sabedoria popular. Ah, e já agora: isto tem andado fraco, mas não está totalmente parado. Tenho de aproveitar as minhas férias pós curso superior, não é verdade?

O Homem Olímpico

O Espírito Olímpico


Após o fracasso da grande esperança que era a Naide Gomes e mesmo a mais recente esperança Gustavo Lima, levantaram-se as más-línguas contra todos (ou quase todos) os atletas que voaram em direcção a Pequim.
Este é um tema um pouco complicado e não tão linear como se podia esperar. Não é justo estar a responsabilizar todos os atletas pelos maus resultados

Dizem que já é muito bom ir aos JO, que ser classificado já é o suficiente, estão entre os melhores do mundo. Isto, porque preencheram os mínimos. Mas na minha opinião, o trabalho de um atleta não se esgota quando se qualifica para uma competição. Se o objectivo é ir a determinada competição, espera-se que se participe nessa competição com todo o brio e não ir lá apenas ver como é uma competição olímpica – e não me venham cá dizer que não houve atletas que só foram com este espírito, porque houve várias declarações, incluindo a da própria Vanessa Fernandes, que chegou a dizer que se sentiu incomodada com a atitude de alguns dos atletas da comitiva portuguesa para quem era igual estar em 20.º como em 50.º lugar. Será isto a mentalidade de alguém que vai para uma competição, competir (desculpem a redundância) com outros atletas? Tentar ser o melhor? Durante muito tempo ficará a declaração de Marco Fortes, o lançador de peso português, que não conseguiu qualificar-se para a final: “Se não consegui mais é porque o meu corpo não deu. Vinha motivado e confiante. Apesar de a qualificação ser a esta hora da manhã, isso não foi um factor determinante”. “Apesar da qualificação ser a esta hora da manhã"? Bem, sem comentários…
Outro argumento que também já ouvi foi o de que muitos destes atletas não são profissionais. E? Isso impede-os de tentar exceder-se? O Nélson Évora não faz isto a tempo inteiro, é estudante na faculdade e treina antes e depois das aulas e ainda consegue ser um dos melhores. O Carlos Lopes trabalhava a tempo inteiro quando ganhou a maratona. Por isso, esta não é desculpa para justificar maus resultados, apesar de eu reconhecer que quem pratica uma modalidade desportiva a tempo inteiro terá mais facilidade e maiores probabilidades de atingir os níveis de resultados mais elevados.
Por outro lado, temos o facto de todas estas modalidades, ou pelo menos, muitas delas, terem poucos apoios financeiros. Se formos a comparar com o futebol – o dito “desporto-rei” – não é quase nada. O comentador do FCP no programa “O Dia Seguinte” lá se queixava do dinheiro que vai das autarquias para as várias modalidades desportivas – é claro que, tudo dividido não deve dar para muita coisa. É engraçado que para fazer estádios de futebol tudo se justifica (milhões para construir um local onde apenas há condições para praticar uma modalidade), enquanto os locais onde é suposto praticar todas as outras modalidades…enfim, será preciso dizer alguma coisa? Não há cultura do desporto no nosso país (tal como não há cultura da cultura...), apenas cultura do futebol e isto é responsabilidade tanto do Estado como dos meios de comunicação. Eu acho anedótico chamar a jornais como “A Bola”, “O Jogo” ou o “Record” jornais “desportivos”, onde 99,9% do conteúdo se dedica ao futebol (futebol? Aquilo é quase uma revista cor-de-rosa adaptada ao sexo masculino) e talvez uma página ou duas amontoa os momentos mais importantes do resto dos desportos. Enfim…Concordo com um treinador para-olímpico que dizia que o problema está na organização – mas não vamos desresponsabilizar os atletas na totalidade. A responsabilidade destes resultados é partilhada e explica porque é que não há evolução nos resultados portugueses nos jogos olímpicos há anos.


Miguel???

Para mais info vão ao site Save Miguel.

15 agosto 2008

A minha nova "novela"

04 agosto 2008

Vale a pena pensar nisto...

"We are, none of us, alone.
Even as we exhale, it is inhaled by others.
The light that shines upon Me, shines upon My neigbor as well.
In this way, everything is connected to everything else.
In this way, I am connected to My friend, even as I am connected to My enemy.
In this way, there is no difference BEtween Me and My friend.
In this way, there is no difference BEtween Me and My enemy.
We are, none of us, alone.

I am always here – Beside you – Behind you – always near.

Always."

Fushumongu

03 agosto 2008

Classic Wonders

27 julho 2008

Altamente Recomendável...



"This is what happens when an unstoppable force hits an immovable object."

Isto anda complicado para vir aqui, por isso deixo só aqui uma peçazinha para se entreterem enquanto não há actualizações.


07 julho 2008

Hoje estou assim...

23 junho 2008

Termómetro

Mais um post sobre música, mas desta vez de divulgação (como se isto tivesse muitas visitas...). No entanto, não custa fazer publicidade.

O Termómetro é um concurso nacional de bandas de originais que se realiza todos os anos, com várias eliminatórias em todo o país e este ano a final será em Lisboa (a 18 de Outubro de 2008). Estamos em pleno período de inscrições e quem quiser fazê-lo pode inscrever-se até dia 25 de Agosto de 2008.

Para mais informações e regulamento, dirijam-se aqui.

20 junho 2008

No Ouvido

Quando ouvirem isto vão concerteza associá-lo à publicidade de uma marca de cerveja nacional. No entanto, para mim, esta voz há-de estar durante muito tempo associada à série "Grey's Anatomy", na qual surge há já algum tempo. Enjoy!



P.S.: porque é que ninguém passa este programa na TV de sinal aberto??

16 junho 2008

Uma nota sobre o Euro 2008

15 junho 2008

Ready for the Floor

É o título do single dos Hot Chip, já muito ouvido por aí:
Ready for the Floor


E agora digam-me lá o que acham da versão desta mesma canção pela cantora do momento, Duffy? Descobri-a nas faixas bónus do seu primeiro álbum.

13 junho 2008

Roland Garros Final - parte II

Associated Press

"Foi um autêntico anti-climax, esta final." Palavras de um dos comentadores da Eurosport que faço minhas. Nadal ganhou, demonstrou o seu poderio quase absoluto. No entanto, foi esse mesmo poderio que fez com que esta final tivesse um sabor algo agridoce, pois Federer parecia estar ali apenas para bater bolas...Enfim, fica para o ano.

Associated Press

Não esquecer de escrever uma breve nota para lembrar que o árbito da final era o nosso Carlos Ramos, já pela 3.ª vez consecutiva (penso eu) a arbitrar uma final do Grand Slam.

08 junho 2008

Brand New


Após o primeiro single disponível e já apresentado com videoclip, está disponível para audição todo o álbum, "Viva La Vida or Death and All His Friends" no My Space, mas só para quem está registado. Vão aqui.

Roland Garros Final - parte I


E lá ganhou (com grande pena minha) a Ana Ivanovic. Estava a torcer pela Safina, que infelizmente não conseguiu ultrapassar esta última barreira, depois de grandes jogos com a Sharapova ou a Kutsetsova.
Amanhã vamos ver qual dos dois finalistas arrebata o troféu. Pessoalmente estou a torcer pelo Federer, mas vai ser complicado.

07 junho 2008

Indy

Já quase toda a população foi, concerteza, ver o novo filme das aventuras do mais que famoso Indiana Jones, a.k.a. Henry Jones Jr.. Já muito se escreveu por essa net fora acerca do mesmo e já reparei que não há muito meio termo: ou se gosta ou se detesta (a palavra "desilusão" já foi utilizada vezes sem conta).

Eu sou daquelas pessoas que já viu os filmes anteriores vezes sem conta. Nunca os fui ver ao cinema, porque com 5 ou 6 anos, que era a idade que tinha na altura da estreia do "Indiana Jones and the Last Crusade", ainda não tinha o hábito de ver filmes regularmente no cinema. No entanto, em chegando as férias grandes eu e o meu irmão fartáva-mo-nos de rodar aquelas cassetes gravadas da tv (eram estes e os filmes do Starwars). Por isso, já se vê que eu adoro esta saga. Já ouvia falar do próximo filme do Indy há mais de 10 anos por isso, para mim, a expectativa nunca foi assim tão elevada, porque andava mais que cansada de ouvir falar em tal tema. Claro que gostava de ver uma nova aventura do arqueólogo mais famoso do planeta, mas os tempos são outros e as pessoas mudam.
Então, lá fui eu ver o Sr. Indy ao cinema e posso dizer que não fiquei nada desiludida. É um filme de aventuras, cheio de cenas de acção, cómicas, com uma estória engraçada e que bate num tema muito interessante (pelo menos para mim...). Harrison Ford, está obviamente mais velho mas, estranhamente (ou não), assenta bem na personagem. Shia LaBeouf só confirma o que já se esperava dele. Achei a personagem interpretada pela Cate Blanchett um bocado excêntrica demais, até para este tipo de filmes, mas se pensarmos bem, o que não falou nos filmes do Indiana Jones foram personagens excêntricas. Basta recordar o Major Arnold Toht em "Raiders of the Lost Ark" ou Mola Ram em "Indiana Jones and the Temple of Doom".

Penso que o que levou a todo este contra-senso relativamente ao filme "Indiana Jones and the Kingdom of the Cristal Skull" foi a distância temporal ao anterior filme. Parece que não, mas já passaram quase 20 anos desde que "Indiana Jones and the Last Crusade" estreou nas salas de cinema. Penso que foi Markl quem escreveu que a personagem do Indiana Jones não envelheceu connosco e eu penso que é mesmo essa a razão porque tanta gente não gostou do filme. Indiana Jones permaneceu o mesmo e talvez com o tempo, se venha a reconsiderar o que se tem escrito por aí. Só tive pena de Sean Connery não ter entrado também neste filme, mas enfim...

É claro que também achei que o filme teve algumas falhas e uma delas foi talvez a subutilização de John Hurt e também uma falta de entrosamento entre a personagem de Indiana Jones com a de George McHale (Ray Winstone). Karen Allen também não me pareceu muito bem, mas talvez tenha sido só impressão minha.

A única coisa que achei um pouco desnecessária foi a cena à Tarzan lá para o fim do filme.

No entanto, apesar de tudo isto, acho que é um filme que vale a pena ir ver ao cinema, pelo menos para quem gosta desta saga.

Pronto, podem-me espancar agora...lol

30 maio 2008

Brand New

Há uns dias coloquei aqui o novo som dos Coldplay. Dia 19 colocaram no seu espaço oficial do Youtube, o vídeo correspondente. Aqui está ele:



P.S.: e a propósito dos Coldplay, saiu entretanto a lista da sua próxima Tour relativa à promoção do novo álbum que há-de sair entretanto, Viva La Vida. De Momento Portugal ainda não consta nela - mas vamos ter esperança :)


Faleceu ontem, dia 26 de Maio de 2008, vítima de cancro.
Produtor, realizador, argumentista, actor, director de fotografia, enfim...pode-se chamar um homem dos sete ofícios dentro da arte do cinema. Um dos meus realizadores favoritos, autor de vários filmes como "Tootsie", "Out of Africa", "The Firm", "The Interpreter", "The Way We Were" e actor interveniente em outros tantos, como "Eyes Wide Shut", "Michael Clayton".. É triste ver bons artistas partirem, mas é como tudo na vida e a sua hora chegou. Nada se perde. Ficarão as suas obras para a posteridade.

Mais info.: http://www.imdb.com/news/flash/

27 maio 2008

Divulgação

24 maio 2008

Beirut

"a trumpet from Paris, farfisa organ, accordion, piano, ukelele, mandolin, glockenspiel, violin, cello, tambourine, The air powered organ I bought on twelth street, Congo drum donated from the neighbors....A broken microphone stolen from the university of new mexico.... "

É assim que o projecto Beirut se descreve na sua página do MySpace. Os Beirut tem como locais de origem: Francylvannia, New York, Virgin Islands (U.S.), o que demonstra toda a sua versatilidade e mistura de estilos que realizam nas suas composições. Eu só os conheci há dias, enquanto visitava este cantinho. Já estão no meu ouvido. Vejam lá o que acham.

Beirut

Página oficial: http://www.beirutband.com/

22 maio 2008

Enquanto eu não tenho tempo para andar por cá....

19 maio 2008

18 maio 2008

Pensava que isto, só nos jogos de futebol...

12 maio 2008

Brand New

Esta é só para quem gosta de Coldplay. Já saiu o primeiro som do próximo álbum, "Viva La Viva or Death and All His Friends".



Para o download à borla (do single apenas) podem ir ao site oficial da banda aqui.

One Hundred and Forty Seven

05 maio 2008

Recapitulando...

Parece que têm saído uma série de trailers novos por aí. Mas eu não os tenho visto e assim aí ficam eles em jeito de apanhado, os últimos e mais quentes que saíram nos últimos tempos.






04 maio 2008

Just Relax

03 maio 2008

"Is it better to be feared or respected? And I'd say is it too much to ask for both?"

Penso o que aconteceu com o mais recente filme de Jon Favreau, que acabou por ser visto: com algum medo, antes de estrear, de que afinal de contas era mais um blockbuster completamente batido, sem qualquer interesse e repleto de efeitos especiais; e respeitado, pelo menos por mim (mas já ouvi dizer que as críticas um pouco por todo o lado têm sido favoráveis), após a estreia, sendo que o filme afinal tem "something to it".

Depois de um jejunzito de não sei quantas semanas sem fazer uma visitinha à sala escura mais próxima (e também de não escrever nada por aqui...) lá fui "levada" a ver este filme. Levada, é como quem diz...Estava curiosa em relação a este filme, principalmente e como já tinha dito, devido aos actores que nele entravam, nomeadamente Robert Downey Jr., Jeff Bridges, Terence Howard (e pronto, também tem lá a Gwyneth...), já que pouco conhecia do realizador e tinha só algumas noções da estória de BD (só às vezes é que via os desenhos animados que davam na TV quando era mais petiz).

Mas antes de tudo, falemos então do que trata "Iron Man". Tony Stark (Downey Jr.) é o dono de depois da apresentação do seu novo e muito eficiente míssil no Médio Oriente, o comboio militar ouma empresa de armamento - Stark Industries - muito bem sucedido e muitíssimo inteligente, além de ser o típico rico que faz o que quer e não pergunta a ninguém se pode ou não. No entanto,nde ia é atacado por rebeldes da zona e aí tudo vai mudar para Tony, aí surge o primeiro esboço de Iron Man. Quando volta, Stark quer mudar o rumo da sua empresa, mas isso não é fácil, indo contra o próprio sócio, Obadiah Stane (Bridges), e contando apenas com a sua fiel assistente, Pepper Potts (Gwyneth Palthrow) e o amigo militar Jim Rhodes (Terence Howard).

Na primeira meia hora de filme parecia-me mais um filme a exaltar os norte-americanos e a sua luta interminável contra os terroristas (e acaba por ser um pouco assim...), mas a direcção da estória muda um pouco e ficamos realmente interessados em saber como Tony Stark vai conseguir levar a sua avante com a ajuda de Iron Man.
É um blockbuster sim senhora, mas que equilibra muito bem um argumento bem escrito, efeitos especiais, acção e boas interpretações.

A banda sonora, pareceu-me logo de início, foi feita para vender, com muitos sons rock (que é o que se quer em filmes deste género), não obstante a qualidade dos mesmos, incluíndo o clássico dos Black Sabath, "Iron Man" - após ter pesquisado um pouco pela net, verifiquei que afinal, as coisas não são bem assim, contando a banda sonora principalmente com a música composta por Ramin Djawadi e tendo umas faixas de bandas como os Suicidal Tendencies e de Jack Urbont (que não consegui perceber quem é, nem que raio de música é aquela...). Por isso, parece que os sons rockeiros que se ouvem no trailer e no filme vão ficar por aí mesmo...

Este filme conta basicamente como surgiu Iron Man e introduz as personagens principais do enredo da BD, sendo que é mais do que provável que surja uma sequela, a qual é muito bem-vinda por mim.

Este vale para mim o bilhete inteiro, mas hoje em dia há tantos descontos que é sempre fácil pagar o preço de segunda-feira.

É verdade! Muitos já devem saber, mas para aqueles que não tomaram nota e gostam de ver o que mais ninguém tem paciência para ver, deixem-se ficar até os créditos finais terminarem para verem uma pequena aparição de um actor que tem feito de tudo e que parece que vai entrar no mundo "Iron Man".

Uma pausa...

Control is compromised!

Ontem tive de escolher entre rever (de uma forma correcta e sem falhar um minuto) o "Juno" (que já tinha visto nos pequenos ecrãs do avião) ou ver o filme que estreou há uma semana, "Vantage Point - Ponto de Mira". Só vos digo que, ainda bem que desta vez não fui eu que paguei os bilhetes de cinema...

Bem, a estória deste filme consiste no seguinte: o Presidente dos E.U.A., Ashton (William Hurt), está em Salamanca para uma Cimeira que tem como tema principal a luta contra o terrorismo. Há segurança por todos os lados, câmaras de TV também, mas mesmo assim ocorre um atentado contra o dito Presidente que é baleado por duas vezes. Na sua equipa de guarda-costas está Thomas Barnes (Dennis Quaid), que apenas meses antes protegeu o Presidente Ashton de outro atentado recebendo ele a bala e que por isso é posto em causa pelos colegas que não sabem se ele está à altura deste desafio. O atentado é visto de formas diferentes pelos vários intervenientes na estória e só no fim se consegue perceber o engenho que esteve por detrás de todo este acontecimento.

Bem, na minha opinião, este filme é do mais batido que há e não há nada inovador nesta estrutura, escolhida por Peter Travis. É clichés atrás de clichés, não faltando as personagens tipificadas dos terroristas, interpretados por Edgar Ramirez, Said Taghmaoui, um filme a evitar, mesmo que conte com a presença de William Hurt.
Neste filme entra também o actor, agora mais conhecido pela série Lost, Mathew Fox, Sigourney Weaver, Forrest Whitaker e também Eduardo Noriega.

E tenho dito!

12 abril 2008

A Je Recomenda


Como de costume, o link para o filme-concerto está na imagem.

06 abril 2008

Sucumbi!


Now is the time to shop in the U.S.A. ...

01 abril 2008

Lavagem Cerebral

Após cerca de 15 dias, vim do Brasil com o meu cérebro completamente condicionado em termos musicais. Aquele pessoal não conhece outra coisa que não seja Ivete Sangalo (esta mulher tem um sucesso lá que é uma coisa gigantesca!) e forró manhoso. Agora digam-me de vossa justiça, acham que os meus ouvidos foram bem tratados?? Recordo-vos que ouvi isto quase todos os dias...














(também tivemos direito a originais de Akon)







O mais engraçado disto tudo é que nos primeiros dias ninguém queria ouvir isto e no fim já pediam!

29 março 2008

Oi Galera


Pois é rapaziada! Voltei para deixar mais umas dicas. Deixem-me descansar que no fim-de-semana cá estarei.

27 março 2008

The New World

Pois é, é já amanhã! Bráziu, aí vou eu! Ai, que belas férias me esperam no outro lado do Atlântico. Devido a esta pequena pausa na minha vida tão atribulada, o blogue vai passar por mais um breve interregno, mas eu voltarei, é claro (para mal dos pecados da população geral da net, pois vou continuar a torná-la mais lenta com os meus posts :).

Entretanto, deixo-vos com duas amostras do que se pode ver pela net. Uma é uma paródia a um guitarrista muito famoso devido à sua excelente técnica: Yngwie Malmsteen.



Outra é um vídeo sobre música e piano, a propósito do Concurso de Piano da Fundação Van Cliburn, que descobri aqui. Aconselho-vos a ver os 6 vídeos com título Encore. Muito interessantes :)


Até ao meu regresso e tenham uma boa páscoa cheia de amêndoas de chocolate...

P.S.: alguém me sabe explicar como é que eu consigo postar vários vídeos do youtube de forma a passarem uns a seguir aos outros??

12 março 2008

TV Nostalgia

Hoje, enquanto andava a recordar algumas peças musicais que já não ouvia há algum tempo, lembrei-me deste anúncio. Na altura adorava vê-lo, o que não acontece com a maior parte dos reclames que passam na tv. Mas isto tinha uma razão muito especial: Ludwig Van Beethoven, mais propriamente, o 2.º Andamento da 7.ª Sinfonia (oiçam aqui a transcrição para piano de Liszt)- uma das minhas peças favoritas. Ora vejam lá se se lembram disto...




P.S. 1: parece que este é o Post n.º 100. Vamos fazer um Rave Party para comemorar??? (quem diz Rave Party, diz outra coisa qualquer...)

P.S. 2: Tânia não me esqueci do teu repto. Está para breve ;)

05 março 2008

Acho que fiquei fã!



Fui ao concerto mais por causa da minha mãezinha, que adora Charles Aznavour! Já conhecia algumas canções dele, mas hoje vi como é este homem ao vivo. E não fiquei nada desiludida. Já tem 83 anos e, àparte algumas desafinações, esteve sempre bem e cantou quase 2 horas de seguida sem vacilar e ainda dançando ao som da música, diz-me a minha mãe, como fazia há 30 anos.

No fim, para variar, a civilidade do povo tuga veio à superfície no momento de pagar o estacionamento e sair do mesmo...E era gente de uma faixa etária mais velha (seria de esperar um maior civismo...mas não...)

24 fevereiro 2008


Eu gostava que o Johnny Depp finalmente ganhasse um Oscarzito (for what is worth...), mas com uma interpretação destas, acho que ainda não é este ano.

20 fevereiro 2008

R.I.P. Roy Scheider (1932 - 2008)

Talvez seja mais conhecido pelo papel principal no filme "Jaws" ou talvez pela série "Seaquest DSV", mas o meu filme favorito com o Roy Scheider é mesmo a "Casa da Rússia" (I just love this movie!!). Se bem que, "All That Jazz" também seja um filme a reter.
Apesar de nunca ter tido uma projecção por aí além, acho que este actor se vai manter na nossa memória cinéfila durante muito tempo.

12 fevereiro 2008

All The Lonely People




...um filme a rever, sem dúvida...

07 fevereiro 2008

Classic Wonders

04 fevereiro 2008

A Je Recomenda...

"3 Pianos" inclui peças desde a época barroca com Bach, passando pelo Classicismo com Mozart até ao século XX com, entre outros, Poulenc e peças dos próprios Laginha e Sassetti. É uma ideia diferente e que tem o mérito de aproximar um pouco mais o público da música dita "erudita" e mesmo do jazz, géneros musicais postos um pouco de parte pelo público português, que continua a preferir coisas como "Just Girls"...

Um belo concerto com 3 pianos, às vezes em conjunto, às vezes 2 de cada vez, às vezes só 1...

O som está bom, mas quem editou este concerto devia ter em conta que encerrar num único DVD um concerto de duas horas e meia, mais uma entrevista com os três intervenientes de pouco mais de 30 minutos, mais uma galeria de fotografias, leva a que se perca alguma qualidade, nomeadamente na imagem, onde se nota (apesar de na capa indicar que foi gravada em alta definição) alguma pixilização durante todo o concerto (nada de muito óbvio, mas mesmo assim, acho que não havia necessidade...). Espero que, numa próxima edição, dividam o Concerto e os Extras em dois DVD separados.


Eu recomendo bastante, pelo menos a audição deste espectáculo pianístico, da responsabilidade de 3 grandes pianistas "da nossa praça": Bernardo Sassetti, Mário Laginha e Pedro Burmester. Os dois primeiros, mais conhecidos pelo seu trabalho no mundo do jazz e o último, já reconhecido como pianista concertista. O CD também está disponível, tal como o DVD, de momento, apenas nas lojas da cadeia FNAC.
Eu queria colocar aqui um vídeo, mas não consigo encontrar nada disponível...

03 fevereiro 2008

I Will Have Vengeance

Ah! Como é bom ter uns dias sem ter de fazer o que quer que seja. Como tal, estou a aproveitar para ver o máximo de filmes no cinema que puder, porque daqui a um mês e durante não sei quantos mais, lá se vai a minha vida in the dark room...:(
Como o "Atonement" vai concerteza ficar pelos cinemas mais umas boas semanas, hoje decidi-me por um dos filmes de estreia, "Sweeney Todd - The Devil Barber of Fleet Street", pelo Tim Burton. Gostava de ter ido ver a peça ao Teatro Aberto, mas como não havia companhia, acabei por não ir.

"Sweeney Todd" é a estória de Benjamin Barker (Johnny Depp), o melhor barbeiro de Londres, que devido à inveja e cobiça do Juiz Turpin (Alan Rickman), é incriminado de um crime que não cometeu e perde a mulher e a filha. Barker volta de novo a Londres, 15 anos depois e claro que tudo o que ele quer é vingança contra aquele que desgraçou a sua vida. A partir deste momento ele passa a chamar-se Sweeney Todd e instala-se na sua antiga casa com o apoio de Mrs. Lovett (Helena Bonham Carter). O filme conta ainda com a presença de Timothy Spall, Sasha Baron Cohen e um quase estreante, Jamie Campbell Bower.

Esta é uma adaptação da peça homónima escrita por Steven Sondheim, um escritor muito conhecido tanto de peças apresentadas na Broadway ("Little Night Music"...ah, como eu adoro "Send in the Clowns"! Parece que foi escrita de propósito por Sondheim para a actriz Glynis Johns apesar de se ter tornado mais conhecida na voz de Frank Sinatra) ou mesmo de filmes, como "West Side Story".


Estava assim um bocado sem saber o que esperar disto. É claro que o Tim Burton já tinha feito musicais, mas os que eu conheço são todos com os bonequitos (e ainda não consegui ver nenhum deles até ao fim; o único que vi na totalidade foi o "Vincent") - para mim é um pouco diferente cantar por cima de uma animação e ter de cantar ao mesmo tempo que se tem de interpretar (se bem que, quando se canta uma canção tem-se sempre de fazer uma interpretação e fazer um pouco de actor). Mas, ainda não vi um único filme de Burton que não gostasse e eu gosto de musicais (pelo menos quando são bem feitos). Por isso, não tinha grandes hipóteses de sair dali desiludida :) Eu recomendo e acho que vale bem os 5 euros e tal, but you tell me!

Só mais uma nota de referência aos globos de ouro (que coisa mais frouxa foi aquilo, este ano...) ganhos na categoria de melhor filme e de melhor actor (musical ou comédia) e para as nomeações para os óscares nas categorias de Melhor Actor, para Johnny Depp (quando é que este homem recebe um Óscar??), de Art Direction (não me ocorre agora o nome da categoria em português...) para Dante Ferretti (Art Direction) e Francesca Lo Schiavo (Set Decoration), ambos já nomeados anteriormente por vários filmes; e Guarda-Roupa, para Colleen Atwood, que também já foi nomeada por vários filmes, ganhando mesmo com "Memoirs of a Geisha" e "Chicago".

01 fevereiro 2008

Three Down and I Couldn't Do It - The Darjeeling Limited

Pois é meus amigos! Não consegui cumprir os meus objectivos (o "Atonement" ficará para amanhã...). Mas mesmo assim acho que não foi mau, tendo em conta que tive exame hoje :) (também tenho de estudar não é?)...

Hoje fui ver um filme que, perto de mim, só estava em 2 cinemas, ambos em Lisboa: Monumental e UCI El Corte Inglés. Como já viram, trata-se do último trabalho de Wes Anderson, o autor de um dos meus filmes favoritos: "The Royal Tennebaums" (que, aliás, comprei hoje, foi a minha prenda para mim própria ;) - pois é, eu sei, tenho muitos filmes favoritos, mas eu sou assim, gosto muito de muitos filmes.

"The Darjeeling Limited" é mais um filme que retrata uma família algo disfuncional. Neste caso, 3 irmãos, que há um ano se separaram e se afastaram. O mais velho, Francis Whitman (Owen Wilson), tenta uma reaproximação com os irmãos, Peter (Adrien Brody) e Jack (Jason Schwartzman), tendo como base uma viagem espiritual, através do expresso Darjeeling Limited, levando-os através do deserto remoto da Índia em busca de uma nova confiança e intimidade entre eles. A viagem não corre como previsto, como já se estava a ver, mas leva-os para caminhos inesperados, caminhos que se vão tornar os mais certos e os que eles precisavam para realizarem uma catarse.

O filme divide-se em 2 partes, sendo a primeira uma pequena curta - "Hotel Chevalier" - com a personagem de Schwartzman e a sua ex-namorada, aqui interpretada por Natalie Portman. É uma pequena introdução, interessante, na minha opinião, ao filme.

Além dos 3 actores principais, o outro grande actor nesta trama familiar são as malas de viagem dos 3 irmãos, todas com o mesmo padrão e letras iniciais e que estão quase sempre presentes.

Como nota de curiosidade, "The Darjeeling Limited" é também escrito e produzido por Roman Coppolla (como devem saber, primo de Jason Schwartzman).

O filme compõe-se de momentos hilariantes e outros mais tristes, filmados da maneira típica de Wes Anderson, com as personagens algo caricatas habituais na sua filmografia e um mundo cheio de cores fortes e contrastantes. Atentem a Bill Murray que surge num pequeno cameo e Anjelica Houston também dá um ar de sua graça, como tem vindo a acontecer nos últimos filmes de Anderson.
Eu recomendo, mas convém despacharem-se, porque se está mesmo a ver que o filme não vai ficar por aqui durante muito mais tempo...
P.S.: desculpem este português, mas não estava nas melhores condições ambientais (ando sem computador, por isso tenho de me sujeitar ao que há).

30 janeiro 2008

Two Down, Two to Go: 3-10 to Yuma

Ontem foi o dia de ir assistir a "3-10 to Yuma" (ou, se quiserem, "O Comboio das 3 e 10"). O último filme de James Mangold, também responsável por, entre outros, "Walk the Line" (sobre a vida de Johnny Cash, com Joaquin Phoenix e Reese Witherspoon), "Girl, Interrupted" (com Anjelina Jolie, Winona Ryder ou Vanessa Redgrave) ou "Cop Land" (que contou com a prestação de Silvester Stallone, Ray Liotta, Harvey Keitel, entre outros...).
Também neste "3-10 to Yuma", Mangold rodeia-se de excelentes actores como: Russell Crowe, Christian Bale, Peter Fonda, Ben Foster, Logan Lerman ou Luke Wilson, num papel mais pequeno. Esta é uma nova versão do filme de 1957, de mesmo nome, realizado por Delmer Daves, e conta a estória de Ben Wade, um ladrão e assassino do Velho Oeste, que é perseguido pela empresa dos Caminhos de Ferro, o seu principal alvo. Ben Wade, comete um erro e é apanhado principalmente devido à intervenção de Dan Evans, um rancheiro que está na miséria e em risco de perder as suas terras para a mesma empresa de Caminhos de Ferro. Ben Wade tem de ser levado até Contrition onde deve apanhar o comboio das 3 e 10 para a prisão de Yuma. Evans oferece-se para ajudar nessa viagem em troca de dinheiro (e também para demonstrar ao seu filho mais velho que é um homem com coragem e que faz as coisas) e assim começa a penosa caminhada.
Ben Wade, chefia um gang de homens violentos e selvagens, que têm gozo em matar mas que ao mesmo tempo nutrem (na sua maioria) um grande respeito por ele. [spoiler ?]Apesar de mostrar frieza na suas acções, Wade não é exactamente aquilo que parece e os seus objectivos de vida não se reduzem a roubar e matar por dinheiro. Ao longo do caminho até Contrition, Wade vai conhecendo melhor o seu oponente, que não é necessariamente o seu rival, ganhando respeito por ele. [fim de spoiler?]

"3-10 to Yuma" é, no fim de contas, um filme sobre honra, decência, fazer o que está correcto e respeito entre homens.

James Mangold assina aqui um grande filme, na minha singela opinião. [spoiler] Como todos os filmes, este apresenta a sua batalha final, mas não é como nos outros filmes, em que parece que é obrigatório tê-la, mesmo quando não há razão para ela existir, apenas existe porque faz parte da ordens das coisas. Aqui a batalha final é algo natural, é o que se espera quase desde o início do filme e termina de uma forma tão certa.. [fim de spoiler (se é que isto foi spoiler...)].

Quanto aos actores, o que hei-de eu dizer? Russell Crowe é um dos meus actores favoritos há já alguns anos e por isso sou suspeita, mas acho que ele aqui volta em grande, mesmo em grande! Melhor do que em "American Gangster". Christian Bale, um actor que também respeito, está, como sempre, perfeito - um actor que soube crescer nesta indústria... Ben Foster confirma o que já se tem dito sobre ele - está a tornar grande e se continuar assim quem sabe onde vai parar.

Penso que a revelação, aqui, está em Logan Lerman. Por acaso já conhecia este jovem actor da série "Jack and Bobby", que passava às tantas na RTP 1 às uns tempos...Penso que esta nova exposição pode ser o re-start na carreira de Lerman, mas só o tempo dirá se estou certa ou errada.

Só uma nota acerca da adaptação feita da estória de Elmore Leonard. Ele é o autor desta mas também de outras adaptadas ao cinema. Entre elas estão:

Bem, agora o próximo é que não sei qual será. Vai ser consoante a inspiração..

28 janeiro 2008